"Mas todo o vivo é eterno infante
Onde estás e não há o dia
No antigo seio, vigilante,
De novo o cria"
A crise com que nos deparamos actualmente não vem de agora. Já no tempo de Fernando Pessoa havia crise. Talvez o infante que se fala no poema de D. Tareja, seja o Portugal pouco amadurecido que cedo foi largado do colo da mãe e do seu peito. É curioso quando Pessoa fala de peito, já que os bebés mais saudáveis são os que mais tempo estiveram a mamar do leite das suas mães...será que então o poeta tenta transmitir-nos que devemos voltar a ouvir quem tem experiência, sabedoria e nos quer bem( a nossa mãe )? Será o caminho de um novo Portugal, forte e maduro?
Mariana Freire
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