tag:blogger.com,1999:blog-89931626220460901222024-03-05T07:15:08.790+00:00Economia 12D 2010-11 ESQMEconomia 12Dhttp://www.blogger.com/profile/08108822866123251793noreply@blogger.comBlogger49125tag:blogger.com,1999:blog-8993162622046090122.post-48315067736742191592011-04-13T19:18:00.000+01:002011-04-13T19:18:20.044+01:00Respostas do Quarto Teste4) "A Última Nau" é um poema de Fernando Pessoa incluído na sua obra <i>Mensagem. </i>O sujeito poético inicia o poema com a despedida de D. Sebastião e as lágrimas e saudade dos que o vêem a partir e aguardam com ânsia o seu regresso. Os primeiros quatro versos referem-se a esta despedida sob um sol aziago e os dois seguintes ao sentimento de saudade (e suas emoções derivadas) experienciado pelos que dele se despedem. Na segunda estrofe, Pessoa informa que o Rei não voltou e refere-se a uma ilha à qual o Rei terá aportado (interpreto como a "indiscoberta" ilha da morte ou a eterna ilha da saudade) e questiona se o Rei voltará algum dia. Quando o poeta referencia o "sonho escuro/ e breve", pode estar a referir-se a um reinado longo que D. Sebastião teria ainda pela frente, mas que, devido ao incidente da batalha de Alcácer-Quibir, se tornou curto (breve) e neste caso o sonho não o iluminou, mas, pelo contrário, levou à sua perdição. Na terceira estrofe, o sujeito poético refere-se ao povo português como um povo com "falta de alma", isto é, com pouca vontade de lutar, com poucas ambições e muita resignação e conclui que o mar não tem tempo ou espaço (é o mesmo de há muitos séculos e não mudou de aparência), por isso a qualquer momento espera o regresso do Rei, que é o regresso da esperança por um povo que acredita que ainda não está perdido. Na última estrofe, o sujeito poético fala do "quinto império" que está por surgir ("Não sei a hora, mas sei que há a hora") e que surgirá como um sol que vai raiar, dissipando as trevas da névoa.<br />
<br />
6) Neste poema existe um contraste evidente entre o passado glorioso, um presente obscuro e um futuro incerto, mas carregado de optimismo na perspectiva de Pessoa. O passado (nomeadamente o tempo dos Descobrimentos em que Portugal e Espanha foram incontestáveis potências), é referido por Pessoa como um possível futuro, com Portugal a ser uma grande potência: "E erguendo, como um nome, alto o pendão/ Do império" que é o passado do império português e " Demore-a Deus, chame-lhe a alma embora/ Mistério/ Surges ao sol em mim, e a névoa finda" indica um futuro próspero para a nação portuguesa, em que o sol vai quebrar a rotina estável com que a névoa cobre um Portugal do presente. Complementarmente, o sujeito poético não espera o regresso físico do Rei D. Sebastião, mas espera o regresso do espírito revolucionário, inovador, criativo e favorável aos "Reis D. Sebastiões" do futuro, que possam levar Portugal a um império como foi no passado: [será] o quinto império.<br />
<br />
Tomás PereiraEconomia 12Dhttp://www.blogger.com/profile/08108822866123251793noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8993162622046090122.post-62013916937172601902011-04-07T20:04:00.001+01:002011-04-07T20:05:12.304+01:004º Teste3.<br />
<div> O estado de espirito que invade o Poeta é como um acordar da ebriedade, ele diz "Não mais musa, não mais...". Depois de ter cantado e celebrado os feitos e as histórias lusitanas, o Poeta volta a si cansado e ressacado do turbilhão de êxtase a que esteve sujeito, mas que no fim, em pouca glória acaba, levando-o ao desalento e vê que veio "cantar a gente surda e endurecida". </div><div> O Poeta demarca-se dos momentos de optimismo que apresentava na Preposição, na Invocação e na Dedicatória, demarca-se do tom épico patente na obra que nos fala dos valorosos feitos mas aos quais ainda faltam a Glória. O Poeta cansa-se, o Poeta tenta alertar para o pouco serviço prestado à pátria das gentes que o ouvem, das gentes que estão entre ele e o Rei, D. Sebastião.</div><div> Camões volta desse mundo tão valoroso português que quando encontra e se confronta com o que vê deixa-se desanimado, e nem mesmo a Musa, nem mesmo o engenho podem conseguir faze-lo continuar a cantar, se então a pátria se abstiver de concretizar "nobres" feitos.</div><div><br />
</div><div>5.</div><div> Na celebração literária portuguesa a "Ilha Indescoberta" de Fernando Pessoa, poderá ser correspondente à "Ilha dos Amores" de Camões e, assim sendo, representando a "Ilha dos Amores" um espaço em que os marinheiros se uniam transcendentalmente, quer pela carne, quer pelo espírito, com Ninfas, se a nau que leva D. Sebastião lá aportou, então, o poema fala-nos de uma certa mística do que é ser português, em que o amor ocupa um lugar cimeiro e em que a nobreza de espírito é algo patente, conferindo assim, a este poema uma espécie de presságio de um triunfo desse Português Grandioso que reside no sonho de cada um e em que as vitórias não são recompensadas em espaços mundanos mas sim em espaços transcendentais.</div><div><br />
</div><div>6.</div><div> Grandes feitos foram realizados e está na sina da alma portuguesa almejar a realização de mais. O grande império conquistado foi engolido pela decadência.</div><div> O passado guarda em si a capacidade que o português tem em dominar o mundo, grandes almas, valentes reis, príncipes apaixonados e poetas proféticos derrotados. A qualidade chegou na conquista do mundo corpóreo nesse passado e há de chegar para conquistar o mundo transcendentalmente, no futuro.</div><div> O desaparecimento de D. Sebastião marcou para sempre um presente incerto em que, no futuro, apenas de pode esperar pelo seu regresso. É um futuro permanentemente futuro.</div><div> O presente é criticado austeramente pela pequenez que encerra dês do declínio do Império que acontece com o desaparecimento de D. Sebastião no passado, e assim, o futuro é exultado na esperança do regresso do Salvador do Império, que, morto fisicamente, o seu retorno será marcar na alma de cada um a capacidade da glória em impor o sentimento português ao Mundo.</div><div><br />
</div><div>7.</div><div>Concordo com o texto de António José Saraiva, isto porque se vêm <i><u>Os Lusíadas</u></i> como uma obra em que é procurada uma critica, um "discurso" que se desenvolve, em que, primeiramente, se mostra o valor que o rei tem em si e a pós isso, são demonstrados todos os feitos realizados pela pátria, que se conclui quando o Poeta retorna a dirigir-se ao jovem rei fechando a sua argumentação, profetizando o que o rei ainda pode fazer e o que deve alterar em si.</div><div> Assim, podemos olhar para <i><u>Os Lusíadas</u></i>, não só como uma exultação da pátria, são só como epopeia, não só como um texto lírico, mas também como uma obra que serve de manual a esse jovem rei, para saber como conduzir a pátria, com deve amar, como deve honrar o lugar divino que lhe foi designado, e por final, como deve ser, enquanto homem, enquanto português.</div><div><br />
</div><div>luis metello</div>Economia 12Dhttp://www.blogger.com/profile/08108822866123251793noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8993162622046090122.post-57983191820621672832011-03-22T18:48:00.000+00:002011-03-22T18:48:24.666+00:00Análise D.Tareja<div style="font: 13.0px Helvetica; line-height: 19.0px; margin: 0.0px 0.0px 6.0px 0.0px;"><b>(...) D. Tareja de Fernando Pessoa, trata-se da súplica derradeira do português ao feminino. Uma tentativa de reconciliação para com a figura maternal, para que esta liberte o homem português desse castigo que o condena a gerir dentro de si quer a alma de Édipo, quer um ódio à terra poética que o envolve e que nas suas paisagens românticas o isolam, apenas as podendo colorir nesses desejos literários que pautam de estética o seu amor, tornando-o incapaz de ser correspondido face ao teor titânico e doentio que este seu lado toma.</b></div><div style="font: 13.0px Helvetica; line-height: 19.0px; margin: 0.0px 0.0px 6.0px 0.0px;"><b> São estes castigos que o fazem procurar o mar, já que face a uma viagem a companhia desejada vê-se temporariamente adiada dentro do seu desejo, mas nunca apagada. Provocando no homem português uma imaturidade própria de um apaixonado.</b></div><div style="font: 13.0px Helvetica; line-height: 19.0px; margin: 0.0px 0.0px 6.0px 0.0px;"><b> O homem português sofre assim uma castração na sua vontade, ficando preso a ideais mundanos de adquirir transcendentalidade, estando assim condenado ao insucesso e á permanente necessidade de salvação, num Portugal melancólico.</b></div><div style="font: 13.0px Helvetica; line-height: 19.0px; margin: 0.0px 0.0px 6.0px 0.0px;"><b> Fernando Pessoa faz então este pedido de perdão e apaziguamento, para a recriação do sentido de ser português, apartir da misericórdia materna, anteriormente afrontada, esquecendo os desejos mundanos e assim alcançar uma satisfação transcedental.(...)</b></div><div style="font: 13.0px Helvetica; line-height: 19.0px; margin: 0.0px 0.0px 6.0px 0.0px;"><b><br />
</b></div><div style="font: 13.0px Helvetica; line-height: 19.0px; margin: 0.0px 0.0px 6.0px 0.0px;"><b>luis metello</b></div>Economia 12Dhttp://www.blogger.com/profile/08108822866123251793noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8993162622046090122.post-31434925670891228652011-03-21T10:41:00.003+00:002011-03-21T10:42:07.686+00:003º teste - respostas<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Grupo I</span></span></u></b></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">3.</span></u></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"> </span></b>A partir desta citação de Álvaro de Campos sobre o seu Mestre Alberto Caeiro, podemos ver muitas das características que identificam este poeta.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;">A felicidade que Caeiro tem presente apenas por poder ver “flores, campos largos, águas com sol”, leva-nos a perceber que este poeta é feliz apenas por existir e poder sentir todas as emoções que a natureza nos proporciona, sem qualquer tipo de intelectualização destas emoções e destas maravilhas naturais.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;">Através da quarta estrofe do poema V, vemos como Caeiro aprecia as árvores e a sua “metafísica”, que é apenas a de existirem: não têm qualquer sentido para a vida, não vivem a nostalgia do passado e não tem medo da vida, nem da morte.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;">Caeiro identifica-se com a Natureza, como se também fizesse parte dela, como se fosse um rio ou uma árvore. Isto porquê? Porque o seu único propósito é existir, apreciar a vida e o presente.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;">Esta felicidade e alegria de viver é tão evidente que Álvaro de Campos diz que a expressão da boca era a última coisa em que se reparava, porque o “sorriso de existir” presente em Caeiro era muito mais evidente do que o que este dizia e explicava aos outros heterónimos pessoanos. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;">Assim, Alberto Caeiro era o Mestre porque era o único capaz de apreciar as pequenas coisas e ser feliz apenas por existir. Sendo então, um verdadeiro exemplo para os outros heterónimos.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Grupo II</span></span></u></b></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">2.1.</span></u></b> Neste poema podemos ver uma grande oposição entre o “interior” e o “exterior”.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;">Existe realmente um grande contraste. O “exterior”, o que está “aberto” ao mundo, deverá ser bonito, deverá dar uma ideia de que tudo está bem. “Flores são as mais risonhas / Para que te conheçam assim”, “Faze canteiros como os outros têm, / Onde os olhares possam entrever”, são algumas das passagens do poema que mostram a tentativa do poeta de parecer feliz perante os outros e perante o mundo. Esta “personagem” que é passada para o exterior não é verdadeiramente Fernando Pessoa mas sim um dos heterónimos por este criados.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;">Já no “interior”, o poeta é uma pessoa triste e que vive angustiada. “Onde ninguém o vir não ponhas nada”, “onde és teu, e nunca ninguém o vê, / Deixa as flores que vêm do chão crescer / E deixa as ervas medrar” e “Um jardim ostensivo e reservado” são alguns exemplos do que verdadeiramente é Fernando Pessoa: alguém sozinho, angustiado e infeliz, isto porque, é no seu “interior” que Fernando Pessoa está fragmentado e perdeu a sua identidade, é no seu “interior” que vive a angústia de já não ser apenas uma unidade e de não ter qualquer controlo sobre si próprio.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;">Talvez esta seja uma das razões porque Pessoa é considerado o “poeta fingidor” pois, para o que lhe é “exterior” mostra alguém feliz que na verdade, no seu “interior”, não existe.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
Carolina Simão</div>Economia 12Dhttp://www.blogger.com/profile/08108822866123251793noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8993162622046090122.post-82040400565425581712011-03-21T01:02:00.000+00:002011-03-21T01:02:55.250+00:00<span class="Apple-style-span" style="font-size: xx-small;">3º Teste</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-size: xx-small;">Grupo II</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-size: xx-small;">1.</span><br />
<br />
O primeiro verso do poema está no imperativo e dá uma instrução ao destinatário, "Cerca de grandes muros quem te sonhas".<br />
Esta instrução trata-se de um conselho, o poeta diz ao destinatário, para isolar do exterior aquele que este se imagina ser, portanto, o destinatário deve adoptar esta regra na sua vivência, deixando o seu interior resguardado, sem no entanto deixar de mostrar alguns dos seus pequenos laivos entre frestas.<br />
O poema irá fecundar-se apartir desta distinção que deve ser feita na dualidade interior/ exterior que nos compõe. Contudo, este verso inicial é fundamental, na medida que, funciona como uma primeira premissa sobre a qual o resto do conselho, do poeta, deriva.<br />
Isolar e proteger a pessoa que pensamos ser, distinguindo então no final desta divisão o nosso exterior e o nosso exterior.<br />
<br />
<br />
luis metelloEconomia 12Dhttp://www.blogger.com/profile/08108822866123251793noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8993162622046090122.post-63085596038310171332011-03-20T23:21:00.000+00:002011-03-20T23:21:59.209+00:00"Mas todo o vivo é eterno infante<br />
Onde estás e não há o dia<br />
No antigo seio, vigilante, <br />
De novo o cria"<br />
<br />
A crise com que nos deparamos actualmente não vem de agora. Já no tempo de Fernando Pessoa havia crise. Talvez o infante que se fala no poema de D. Tareja, seja o Portugal pouco amadurecido que cedo foi largado do colo da mãe e do seu peito. É curioso quando Pessoa fala de peito, já que os bebés mais saudáveis são os que mais tempo estiveram a mamar do leite das suas mães...será que então o poeta tenta transmitir-nos que devemos voltar a ouvir quem tem experiência, sabedoria e nos quer bem( a nossa mãe )? Será o caminho de um novo Portugal, forte e maduro?<br />
<br />
Mariana FreireEconomia 12Dhttp://www.blogger.com/profile/08108822866123251793noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8993162622046090122.post-74038724166208693002011-03-20T23:12:00.002+00:002011-03-20T23:12:57.359+00:00Sobre o teste e Alberto Caeiro<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">1. “Há metaphysica bastante em não pensar em nada”. Esta frase de Alberto Caeiro traduz em grande parte toda a sua personalidade e estrutura mental. Embora seja um heterónimo de Fernando Pessoa, este é considerado pelo próprio Pessoa como o Mestre, por ser alguém que o poeta gostaria de ser; feliz, por nada procurar nem por se basear em nada do Universo. Guiando-se apenas pelas sensações, Caeiro nega a existência de tudo aquilo que está “(…) para além da linha do horizonte”, ou seja, o que está para além daquilo que os seu olhos pensam ver. Porque se não vê, é obrigado a pensar, e pensar é algo que Alberto Caeiro recusa: “Pensar incomoda como andar à chuva”, exclama o heterónimo no seu <u>Poema Primeiro</u>. No entanto ele pensar, ao raciocinar que não pensa daí a frase “Há metaphysica bastante em não pensar em nada”, já que esta recusa é como uma anti-metaphysica em que Caeiro se baseia para se opor à própria metaphysica tão típica dos filósofos e pensadores que despreza. A conclusão final é então: para Alberto Caeiro, não pensar contém a existência da própria metaphysica.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">Mariana Freire</span></div>Economia 12Dhttp://www.blogger.com/profile/08108822866123251793noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8993162622046090122.post-66685982868615125382011-03-20T17:44:00.000+00:002011-03-20T17:44:01.392+00:00Respostas do 2º teste de Português<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Grupo I</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">1. "Há metaphysica bastante em não pensar em nada."</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Como estudámos, Alberto Caeiro era um dos heterónimos de Fernando Pessoa. Apesar da sua fraca instrução, Caeiro era considerado o "mestre" de todos os outros. A linguagem utilizada na sua poesia era pouco rebuscada pois o poeta procurava apresentar factos e apenas concluir acerca dos mesmos e tudo isto sem uma grande dimensão linguística, era tudo bastante simples e claro. Este aspecto acerca da maneira de escrever de Caeiro tinha muito, senão tudo a ver como e maneira como ele "pensava". Era um homem simples, dispensava qualquer acto de pensamento e limitava-se a observar o mundo à sua volta com a maior simplicidade de todas. Se Caeiro afirmava que o Sol era amarelo, era porque um dia ele tinha visto que de facto o sol era amarelo, logo a explicação para essa afirmação era feita exactamente a partir dessa simples observação por parte do poeta. Muitos escrevem sobre o facto de Alberto Caeiro ser um antimetafísico e talvez tenham razão. Curiosamente, este poema vai ligar-se directamente a este aspecto, nomeadamente logo a primeira estrofe que está exposta como uma ideia muito clara e concisa relativemente à ideologia do poeta. Por outras palavras, e tentando explicar da melhor forma, a primeira estrofe é uma tradução directa do que vem da cabeça de Caeiro. De certo modo, ele afirma que "pensar em nada" já é suficiente e põe em causa a existência da metafísica. Para Caeiro, o simples facto de observar e sentir o mundo envolvente é esclarecedor e é o suficiente para ele. Não sente qualquer necessidade em procurar explicações lógicas para o porquê das coisas. Orienta-se simplesmente pelos sentidos e é este pequeno grande pormenor que espelha a sua poesia e a torna tão peculiar.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Grupo II</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">2. Neste poema surge uma oposição entre o interior e o exterior. Estes dois termos presentes na oposição podem relacionar-se com o sonho e com a realidade respectivamente. A divisão feita entre o interior e o exterior é com uma recomendação para a vida. Enfrentar a realidade tal como ela é, não fugir à normalidade e actuar sobre parâmetros não muito diferentes dos dos outros. Por outro lado, sonhar é criar um mundo prório a que ninguém tem acesso. Um mundo tão peculiar onde tudo nasce naturalmente, onde a realidade desejada surge como um desejo profundo da nossa existência. Somos um "duplo ser guardado" onde vive uma realidade e voa sobre ela um sonho. A realidade que todos vêem e o sonho que faz dos outros cegos.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Rita Ralão, nº 23</span>Economia 12Dhttp://www.blogger.com/profile/08108822866123251793noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8993162622046090122.post-74439502717110920482011-03-19T15:22:00.002+00:002011-03-19T15:22:52.346+00:00V - Há metafísica bastante em não pensar em nada.V<br />
<br />
Há metafísica bastante em não pensar em nada.<br />
<br />
O que penso eu do Mundo?<br />
Sei lá o que penso do Mundo!<br />
Se eu adoecesse pensaria nisso.<br />
<br />
Que ideia tenho eu das coisas?<br />
Que opinião tenho sobre as causas e os efeitos?<br />
Que tenho eu meditado sobre Deus e a alma<br />
E sobre a criação do Mundo?<br />
Não sei. Para mim pensar nisso é fechar os olhos<br />
E não pensar. É correr as cortinas<br />
Da minha janela (mas ela não tem cortinas).<br />
<br />
O mistério das coisas? Sei lá o que é mistério!<br />
O único mistério é haver quem pense no mistério.<br />
Quem está ao sol e fecha os olhos,<br />
Começa a não saber o que é o Sol<br />
E a pensar muitas coisas cheias de calor.<br />
Mas abre os olhos e vê o Sol,<br />
E já não pode pensar em nada,<br />
Porque a luz do Sol vale mais que os pensamentos<br />
De todos os filósofos e de todos os poetas.<br />
A luz do Sol não sabe o que faz<br />
E por isso não erra e é comum e boa.<br />
<br />
Metafísica? Que metafísica têm aquelas árvores<br />
A de serem verdes e copadas e de terem ramos<br />
E a de dar fruto na sua hora, o que não nos faz pensar,<br />
A nós, que não sabemos dar por elas.<br />
Mas que melhor metafísica que a delas,<br />
Que é a de não saber para que vivem<br />
Nem saber que o não sabem?<br />
<br />
«Constituição íntima das coisas»...<br />
«Sentido íntimo do Universo»...<br />
Tudo isto é falso, tudo isto não quer dizer nada.<br />
É incrível que se possa pensar em coisas dessas.<br />
É como pensar em razões e fins<br />
Quando o começo da manhã está raiando, e pelos lados das árvores<br />
Um vago ouro lustroso vai perdendo a escuridão.<br />
<br />
Pensar no sentido íntimo das coisas<br />
É acrescentado, como pensar na saúde<br />
Ou levar um copo à água das fontes.<br />
<br />
O único sentido íntimo das coisas<br />
É elas não terem sentido íntimo nenhum.<br />
<br />
Não acredito em Deus porque nunca o vi.<br />
Se ele quisesse que eu acreditasse nele,<br />
Sem dúvida que viria falar comigo<br />
E entraria pela minha porta dentro<br />
Dizendo-me, <i>Aqui estou!</i><br />
<br />
(Isto é talvez ridículo aos ouvidos<br />
De quem, por não saber o que é olhar para as coisas,<br />
Não compreende quem fala delas<br />
Com o modo de falar que reparar para elas ensina.)<br />
<br />
Mas se Deus é as flores e as árvores<br />
E os montes e sol e o luar,<br />
Então acredito nele,<br />
Então acredito nele a toda a hora,<br />
E a minha vida é toda uma oração e uma missa,<br />
E uma comunhão com os olhos e pelos ouvidos.<br />
<br />
Mas se Deus é as árvores e as flores<br />
E os montes e o luar e o sol,<br />
Para que lhe chamo eu Deus?<br />
Chamo-lhe flores e árvores e montes e sol e luar;<br />
Porque, se ele se fez, para eu o ver,<br />
Sol e luar e flores e árvores e montes,<br />
Se ele me aparece como sendo árvores e montes<br />
E luar e sol e flores,<br />
É que ele quer que eu o conheça<br />
Como árvores e montes e flores e luar e sol.<br />
<br />
E por isso eu obedeço-lhe,<br />
(Que mais sei eu de Deus que Deus de si próprio?),<br />
Obedeço-lhe a viver, espontaneamente,<br />
Como quem abre os olhos e vê,<br />
E chamo-lhe luar e sol e flores e árvores e montes,<br />
E amo-o sem pensar nele,<br />
E penso-o vendo e ouvindo,<br />
E ando com ele a toda a hora.<br />
<br />
<div align="right">Alberto Caeiro, <em>O Guardador de Rebanhos</em></div>Economia 12Dhttp://www.blogger.com/profile/08108822866123251793noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8993162622046090122.post-51668153659741682702011-03-19T15:19:00.002+00:002011-03-19T15:19:59.971+00:00ConselhoCerca de grandes muros quem te sonhas.<br />
Depois, onde é visível o jardim<br />
Através do portão de grade dada,<br />
Põe quantas flores são as mais risonhas,<br />
Para que te conheçam só assim.<br />
Onde ninguém o vir não ponhas nada.<br />
<br />
<br />
Faze canteiros como os que outros têm,<br />
Onde os olhares possam entrever<br />
O teu jardim como lho vais mostrar.<br />
Mas onde és teu, e nunca o vê ninguém<br />
Deixa as flores que vêm do chão crescer<br />
E deixa as ervas naturais medrar.<br />
<br />
<br />
Faze de ti um duplo ser guardado;<br />
E que ninguém, que veja e fite, possa<br />
Saber mais que um jardim de quem tu és —<br />
Um jardim ostensivo e reservado,<br />
Por trás do qual a flor nativa roça<br />
A erva tão pobre que nem tu a vês...<br />
<br />
<div align="right">Fernando Pessoa</div><br />
<div align="right"></div>Economia 12Dhttp://www.blogger.com/profile/08108822866123251793noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8993162622046090122.post-74870368855362735932011-03-18T23:13:00.000+00:002011-03-18T23:13:42.823+00:00Resposta 2.1<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">2.1. A grande oposição que se encontra no poema é a distinção - interior e exterior. Para o poeta, o interior remete a tudo o que não é visível aos olhos dos outros. O que é visível apenas aos nossos olhos, remete-nos para os nossos sonhos e ambições, remete-nos para nós mesmos: aquilo que realmente somos. A verdade do eu. É no interior que desaparecem todas as "máscaras" que a sociedade nos obriga a usar. Quero com isto dizer que temos que ser aquilo que a sociedade quer de nós, e não o contrário. Essa máscara está repleta de mentiras sobre nós mesmos, é um segundo eu em que agimos e fazemos tudo aquilos que os outros esperam de nós. A realidade, é, no entanto, uma mentira em que deixamos de ser nós mesmos. Como podemos verificar com o texto "Faze canteiros como os que os outros têm; onde os olhares possam entrever; o teu jardim como lho vais mostrar". </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Quando falamos do interior, despertamos do verdadeiro eu. O Eu sem mentiras, sem máscaras. O Eu verdadeiramente real. É no nosso próprio mundo, no nosso mundo interior que podemos ser tudo aquilo que desejamos sem medo do que os outros podem pensar. Como podemos verificar no texto " Mas onde és teu, e nunca o vê ninguem; deixa as flores que vêm do chão crescer, e deixa as ervas naturais medrar.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">o poeta afirma também " Faze de ti um duplo ser guardado; e que ninguem, que veja e fite, possa; Saber mais que um jardim de quem tu és; um jardim ostensivo e reservado", que quer dizer que é importante existirem "dois eus", "dois seres guardados" e apenas o nosso eu não real é que podemos deixar transparecer à realidade.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">Inês Guerra</span></div>Economia 12Dhttp://www.blogger.com/profile/08108822866123251793noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8993162622046090122.post-50042564344033107092011-03-18T22:59:00.001+00:002011-03-18T23:00:06.688+00:00Resposta 1 Conselho (Parte 2)<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">1. A meu ver, o primeiro verso "cerca de grandes mundos quem te sonhas" é certamente uma instrução, em que o poeta tem a necessidade de separar a realidade do sonho. Para ele, estes dois conceitos não são compatíveis, não podem coexistir, e desse modo necessitam de uma "barreira" para os separar, para os distinguir um do outro. O muro.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O sonho é algo pessoal que apenas nós controlamos. Podemos criá-lo, transformá-lo, modificá-lo ao nosso gosto. O sonho é a ambição. Aquilo que queremos ser e não somos, aquilo que queremos ter e não temos. É algo sem tabus, algo puro que só nós conhecemos. É aquilo que não se pode mostrar ao exterior. Já a realidade é tudo o que transparece, tudo o que damos a ver de nós aos outros. Ao contrário do sonho que embora controlado seja descontrolado (na medida em que desaparecem todos os tabus), a realidade tem que obrigatoriamente ser controlada. Apenas podemos mostrar e dar ao exterior aquilo que ele pode ver. Aquilo que é aceite. Todos os tabus existentes nos sonhos, são tabus para a realidade. Sendo assim, o "muro" separa a verdade da mentira, o irreal do real, o puro do impuro.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial;">Inês Guerra</span></div>Economia 12Dhttp://www.blogger.com/profile/08108822866123251793noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8993162622046090122.post-87022686441113268382011-03-18T22:48:00.000+00:002011-03-18T22:48:42.593+00:00Resposta 2 (parte 1)<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">2.Tudo aquilo que está para além da física (metafísica) é tudo aquilo que não se pode observar ou comprovar com os olhos. Como se sabe, Caeiro recusa-se a "ver" tudo aquilo que poderia estar por detrás do que é simplesmente observável. A meu ver, logo no primeiro verso "Há metaphysica bastante em não pensar em nada", Caeiro quer realmente dizer que, a única coisa que está para além do conceito metaphysica é o não pensar em nada, esse é o segredo de pensar no que está para além da física. Para Caeiro, tudo aquilo que é observado e interpretado pelo pensar deixa de ser puro, de ser real. Deste modo, podemos concluir que, para Caeiro, metaphysica não existe, pois não é real, e dela não se pode observar nada que seja verdadeiro e puro.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">Inês Guerra</span></div>Economia 12Dhttp://www.blogger.com/profile/08108822866123251793noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8993162622046090122.post-7478497966268143912011-03-18T22:43:00.000+00:002011-03-18T22:43:02.820+00:00Resposta 1 (parte 1)<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">1. </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Alberto Caeiro é conhecido como o poeta "sensacionista". Para ele, compreender o mundo limita-se apenas ao que as sesanções nos dão: o que vemos, o que ouvimos, o que cheiramos, o que sentimos. Para Caeiro, nada mais há do que aquilo que se apresenta aos nossos olhos, e isso faz com que todos os mistérios desapareçam. É um poeta simples e objectivo, que apenas vê o mundo como ele é, e recusa-se a pensar no que está "por trás das coisas".</span><br />
<span style="font-family: Arial;">Esta atitude liberta-o da dor. A dor de pensar, a de envelhecer. Caeiro afirma também que pensar é um dos maiores erros dos Homens, daí afirmar, como podemos ver na primeira estrofe "Sei lá o que penso do mundo! Se eu adoecesse pensaria nisso." Desta estrofe podemos ver que Caeiro não se interessa por aquilo que o Mundo "pode ser", mas sim "pelo que ele tem e que se pode ver". Pelo real. No momento em que Caeiro passasse a pensar sobre o mundo, passaria a contradizer tudo aquilo que anteriormente tinha defendido. Desse modo, consideraria-se doente por pensar.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial;">Inês Guerra</span>Economia 12Dhttp://www.blogger.com/profile/08108822866123251793noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8993162622046090122.post-31415894690100463052011-03-18T22:02:00.000+00:002011-03-18T22:02:31.273+00:00Resposta 3 (parte I) - teste 12 de FevereiroParte I<br />
3. Nas "Notas para a recordação do Meu Mestre Caeiro" sabemos que Álvaro de Campos apresenta Caeiro como se fosse uma estátua e descreve-a muito pormenorizadamente, porque, de facto, há características em Caeiro que nos levam à figura estatuária, como a ausência de modulação, alguém sem interioridade, que sente sem pensar, que envelhece sem angústia, vive sem dor, é um ser uno e observa o mundo tal como ele é.<br />
Na quarta estrofe deste poema, a certa altura, Caeiro escreve que "Quem está ao Sol e fecha os olhos, começa a não saber o que é o Sol", a estátua que anteriormente referi é uma figura com os olhos sempre abertos para o mundo e que o consegue ver nitidamente. Este fechar de olhos é olhar para o mundo interior o que de facto ela não tem e, por isso, quem olha para esse mundo interior pensa nas coisas e quem pensa não vê a realidade como ela é. Quando se volta a abrir os olhos volta-se a compreender as coisas, o que vale mais que os pensamentos. <br />
Na citação de Álvaro de Campos, ele descreve a expressão da boca dessa estátua, ou seja, a boca de Caeiro, como sendo um sorriso de existir e não de falar, porque, como eu já referi anteriormente, Alberto Caeiro sente-se feliz porque consegue observar nitidamente a realidade e conforma-se com o que sente e vê e basta-lhe isso para se sentir bem e o facto de não ter pensamentos nem recordações faz com que não sofra de qualquer tipo de angústias.<br />
<br />
Cátia SousaEconomia 12Dhttp://www.blogger.com/profile/08108822866123251793noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8993162622046090122.post-16470998136546522452011-02-22T22:43:00.000+00:002011-02-22T22:43:35.022+00:00The Industrial Revolution (And How It Ruined My Life)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/IY-ziXCxRUI?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>Letra:<br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;">Once, long ago there was a time in what now seems a distant land</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;">Each small boutique was precious and unique</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;">'Cause every little thing was made by hand</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;">Then there came a revolution</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;">The progress of production was its aim</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;">Now instead of one, there were many</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;">And each costs just a penny</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;">But every single one looks just the same</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;">Now there's a Starbucks on every bloody corner</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;">McDonald's on everybody's street</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;">There's a White Castle, Wendy's and Walmart</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;">And then it all repeats</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;">If you're the kind that looks down on the masses</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;">Even for you there's a feint</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;">Get some New Rocks or a pair of Docs</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;">Look just like those who ain't</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;">(Chorus)</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;">And that is how (Tell us how)</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;">It came to be (How can it be?)</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;">After two long centuries</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;">That in the name (What's in a name?)</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;">Of human greed</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;">The industrial revolution fixed everything for me</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;">(Everyone) (For every bloody one)</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;">It came into our lives and gave us uniformity by taking choice away from you (and me)</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;"> </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;">(By taking choice away from you. Taking choice away from me. Taking choice away from you and me)</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;">And so now if one does will with a business</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;">They open two more and then three</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;">They buy in bulk in big massive hulks</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;">At which points it's nearly free</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;">As they grow bigger their prices get lower</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;">Until they become a chain</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;">The smaller stores all shut their doors and buckle 'neath the strain</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;">(Chorus)</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;">And that is how (Tell us how)</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;">It came to be (How can it be?)</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;">After two long centuries</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;">That in the name (What's in a name?)</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;">Of human greed</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;">The industrial revolution fixed everything for me</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;">(Everyone) (For every bloody one)</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;">It came into our lives and gave us uniformity by taking choice away from you (and me)</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;"> </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;">(By taking choice away from you. Taking choice away from me. Taking choice away from you and me)</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;">Now the machines are working tirelessly</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;">Through all night and day</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;">Making garbage in our image</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;">For a world that's made our way</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;">And they won't stop until every inch</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;">From Peru to Bombay</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;">Looks like a mall in the US of A</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;"><span>More lyrics: http://www.lyricsmania.com/the_industrial_revolution_and_how_it_ruined_my_life_lyrics_voltaire.html<br />
All about Voltaire: http://www.musictory.com/music/Voltaire</span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;"><span><br />
</span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: tahoma, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;"><span>Tomás Pereira</span></span>Economia 12Dhttp://www.blogger.com/profile/08108822866123251793noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8993162622046090122.post-29941747872304887442010-12-12T23:37:00.000+00:002010-12-12T23:37:05.644+00:00Resumo do Capítulo XXIV (Memorial do Convento)<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Blimunda esperava ansiosamente Baltasar, e, por desespero, foi à sua procura. No seu caminho pelos montes encontrou um frade que a persuadiu a passar a noite numas ruínas próximas ao convento. O frade tentou violar Blimunda, mas ela espetou um espigão entre as costelas do frade. Mais desesperada que antes, Blimunda regressa a casa passadas duas noites sem dormir convenientemente.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> O capítulo termina com o rei que, festejando o seu quadragésimo primeiro aniversário, foi consagrar o monumento a Mafra com o resto do seu cortejo, constituído por personalidades de alta importância do clero.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Tomás Pereira</div>Economia 12Dhttp://www.blogger.com/profile/08108822866123251793noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8993162622046090122.post-77378913102466840192010-12-10T03:10:00.000+00:002010-12-10T03:10:42.982+00:00About Today<object height="344" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/v7T2135xCZQ?fs=1&hl=en_US&rel=0"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/v7T2135xCZQ?fs=1&hl=en_US&rel=0" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br />
<br />
Simplesmente sublime.<br />
luis metelloEconomia 12Dhttp://www.blogger.com/profile/08108822866123251793noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8993162622046090122.post-50272521200430590312010-12-04T14:59:00.000+00:002010-12-04T14:59:25.882+00:00Antropofagias<div align="center">Texto 6</div><div align="center"><br />
</div><div style="text-align: left;">Não se esqueçam de uma energia bruta e de uma certa/ </div><div style="text-align: left;">maneira delicada de colocá-la no «espaço»/ </div><div style="text-align: left;">ponham-na a andar a correr a saber/ </div><div style="text-align: left;">sobre linhas curvas e linhas rectas «fulminantes»/ </div><div style="text-align: left;">ponham-na sobre patins com o stique e a bola como/ </div><div style="text-align: left;">«ponto de referência» ou como «pretexto espaço-tempo»/ </div><div style="text-align: left;">para aplicação da «dança»/ </div><div style="text-align: left;">experimentem uma ou duas vezes ou três reter determinada/ </div><div style="text-align: left;">«imagem» e metam-na «para dentro» assim imóvel/ </div><div style="text-align: left;">e fiquem parados «aí» com a imagem parada talvez brilhando/ </div><div style="text-align: left;">é qualquer coisa como uma sagrada suspensão/ </div><div style="text-align: left;">e abrindo os olhos então o jogo retoma a imagem/ </div><div style="text-align: left;">que entretanto ficou incrustada no escuro a brilhar sempre/ </div><div style="text-align: left;">e dela «parece» que o movimento parte de novo/ </div><div style="text-align: left;">é uma «linguagem» e energia e delicadeza atravessam o ar/ </div><div style="text-align: left;">espectáculo do «verbo primeiro e último» apanhem a figura «absoluta»/ </div><div style="text-align: left;">do pé esquerdo o patim refulge a mão direita «prolonga-se»/ </div><div style="text-align: left;">vamos achar bem que o stique seja a «respiração»/ </div><div style="text-align: left;">extrema e extensa/ </div><div style="text-align: left;">a bola põe-se a «caligrafar» todo um sistema de planos/ </div><div style="text-align: left;">intensos leves/ </div><div style="text-align: left;">«metáfora» decerto minuto a minuto destruída pela pergunta/ </div><div style="text-align: left;">«que jogo é este para o entendimento dos olhos?»/ </div><div style="text-align: left;">a resposta «alegria» tudo esgota/ </div><div style="text-align: left;">mas só um sentimento de urgência corporal dá ao jogo/ </div><div style="text-align: left;">uma «necessária dimensão»/ </div><div style="text-align: left;">«o jogo respira?» perguntam e diz-se «que respira»/ </div><div style="text-align: left;">«então deixem-no lá viver» como se se tratasse de/ </div><div style="text-align: left;">«uma criatura»/ </div><div style="text-align: left;">podemos confundir «isto» com «acertar»?/ </div><div style="text-align: left;">o jogo apenas acerta consigo mesmo e este acerto é o próprio/ </div><div style="text-align: left;">«jogo»/ </div><div style="text-align: left;">nele ressaltam só qualidades de acção força delicadeza/ </div><div style="text-align: left;">envolvimento em si mesmo/ </div><div style="text-align: left;">e o prazer de maquinar o universo numa restrita/ </div><div style="text-align: left;">organização de linhas vividas em «imanência»/ </div><div style="text-align: left;">de imagem em imagem se transfere o corpo/ </div><div style="text-align: left;">sempre à beira de «ser» e parando e continuando/ </div><div style="text-align: left;">e ainda «apagando e recomeçando» como se continuamente/ </div><div style="text-align: left;">bebesse de si e tivesse o ar pequeno para demonstrar/ </div><div style="text-align: left;">a grandeza de si a si mesmo/ </div><div style="text-align: left;">«referido a quê senão ao absurdo de um espelho?»/ </div><div style="text-align: left;">«a enviar-se» cerradamente entre os seus limites/ </div><div style="text-align: left;">zona frequentada pela «ausência viva»/ </div><div style="text-align: left;">destreza porque sim forma porque sim aplicação porque sim/ </div><div style="text-align: left;">de tudo em tudo/ </div><div style="text-align: left;">de nada em nada pelo gozo «básico» de «estar a ser» </div><div style="text-align: left;"><br />
</div><div style="text-align: right;">Herberto Helder, <em>Antropofagias</em></div>Economia 12Dhttp://www.blogger.com/profile/08108822866123251793noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8993162622046090122.post-44547411244553789922010-12-03T09:05:00.000+00:002010-12-03T09:05:53.282+00:00Conselho<div style="mso-element-anchor-horizontal: column; mso-element-anchor-vertical: paragraph; mso-element-frame-hspace: 7.05pt; mso-element-top: .05pt; mso-element-wrap: around; mso-element: frame; mso-height-rule: exactly;"><table cellpadding="0" cellspacing="0" hspace="0" style="text-align: left;" vspace="0"><tbody>
<tr><td style="background-color: transparent; border-bottom: #ece9d8; border-left: #ece9d8; border-right: #ece9d8; border-top: #ece9d8; padding-bottom: 0cm; padding-left: 7.05pt; padding-right: 7.05pt; padding-top: 0cm; text-align: left;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-element-anchor-horizontal: column; mso-element-anchor-vertical: paragraph; mso-element-frame-hspace: 7.05pt; mso-element-top: .05pt; mso-element-wrap: around; mso-element: frame; mso-height-rule: exactly; text-align: left;"><span>Cerca de grandes muros quem te sonhas. <br />
Depois, onde é visível o jardim <br />
Através do portão de grade dada, <br />
Põe quantas flores são as mais risonhas, <br />
Para que te conheçam só assim. <br />
Onde ninguém o vir não ponhas nada. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-element-anchor-horizontal: column; mso-element-anchor-vertical: paragraph; mso-element-frame-hspace: 7.05pt; mso-element-top: .05pt; mso-element-wrap: around; mso-element: frame; mso-height-rule: exactly; text-align: left;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-element-anchor-horizontal: column; mso-element-anchor-vertical: paragraph; mso-element-frame-hspace: 7.05pt; mso-element-top: .05pt; mso-element-wrap: around; mso-element: frame; mso-height-rule: exactly; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: left;"><span>Faze canteiros como os que outros têm, <br />
Onde os olhares possam entrever <br />
O teu jardim com lho vais mostrar. <br />
Mas onde és teu, e nunca o vê ninguém, <br />
Deixa as flores que vêm do chão crescer <br />
E deixa as ervas naturais medrar. </span></div></td></tr>
</tbody></table></div><div style="mso-element-anchor-horizontal: column; mso-element-anchor-vertical: paragraph; mso-element-frame-hspace: 7.05pt; mso-element-top: .05pt; mso-element-wrap: around; mso-element: frame; mso-height-rule: exactly;"><span></span> </div><div style="mso-element-anchor-horizontal: column; mso-element-anchor-vertical: paragraph; mso-element-frame-hspace: 7.05pt; mso-element-top: .05pt; mso-element-wrap: around; mso-element: frame; mso-height-rule: exactly; text-align: left;"><span>Faze de ti um duplo ser guardado; <br />
E que ninguém, que veja e fite, possa <br />
Saber mais que um jardim de quem tu és - <br />
Um jardim ostensivo e reservado, <br />
Por trás do qual a flor nativa roça <br />
A erva tão pobre que nem tu a vês... </span></div><div style="mso-element-anchor-horizontal: column; mso-element-anchor-vertical: paragraph; mso-element-frame-hspace: 7.05pt; mso-element-top: .05pt; mso-element-wrap: around; mso-element: frame; mso-height-rule: exactly; text-align: left;"><span></span> </div><div style="mso-element-anchor-horizontal: column; mso-element-anchor-vertical: paragraph; mso-element-frame-hspace: 7.05pt; mso-element-top: .05pt; mso-element-wrap: around; mso-element: frame; mso-height-rule: exactly; text-align: right;"><span>Fernando Pessoa</span></div>Economia 12Dhttp://www.blogger.com/profile/08108822866123251793noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8993162622046090122.post-78941677929468414372010-12-02T23:14:00.001+00:002010-12-02T23:15:12.386+00:00Hermes<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYoloGjzalDdcbJrpZRn6rwvPuBmL2ZKUgHXcxqxg5zJyT-jsYVs1PeDhTkKDrxtGAN1ECoWhklbiYTU_nORstrQKZmvtKl-8iohXNpTg0ayAnzJ_wVIta8M32rnWq4twq_l2LTHjQi4jg/s1600/hermes.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYoloGjzalDdcbJrpZRn6rwvPuBmL2ZKUgHXcxqxg5zJyT-jsYVs1PeDhTkKDrxtGAN1ECoWhklbiYTU_nORstrQKZmvtKl-8iohXNpTg0ayAnzJ_wVIta8M32rnWq4twq_l2LTHjQi4jg/s1600/hermes.jpg" /></a></div><br />
<div style="text-align: center;">Hermes</div><div align="right"><br />
</div><div align="left">«O gesto era branco, o sorriso era como era, a voz era igual, lançada num tom de quem não procura senão dizer o que está dizendo - nem alta nem baixa, clara, livre de intenções, de hesitações, de timidezas. O olhar azul não sabia deixar de fitar. Se a nossa observação estranhava qualquer cousa, encontrava-a: a testa, sem ser alta, era poderosamente branca. Repito: era pela sua brancura, que parecia maior que a da cara pálida, que tinha majestade. As mãos um pouco delgadas, mas não muito; a palma era larga. A expressão da boca, a última cousa em que se reparava - como se falar fôsse, para este homem, menos que existir -, era a de um sorriso como o que se atribui em verso ás cousas inanimadas belas, só porque nos agradam - flôres, campos largos, aguas com sol -, um sorriso de existir, e não de nos falar.»</div><div align="left"><br />
</div><div style="text-align: right;">Álvaro de Campos, "Notas para a Recordação do Meu Mestre Caeiro" </div><div align="right"></div><div style="text-align: right;"></div>Economia 12Dhttp://www.blogger.com/profile/08108822866123251793noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8993162622046090122.post-12320645127095677872010-12-02T19:07:00.000+00:002010-12-02T19:07:56.904+00:00Resposta ao "Conselho"(escrito durante a aula)<br />
<br />
Gostava que entrasses pelo portão, de rompante<br />
Fechadura de duas chaves<br />
Uma é minha.<br />
<br />
As flores não falam<br />
O sol cega-te e hoje não há luar<br />
Para quebrar a rotina.<br />
<br />
Pensas que sabes o que de melhor tenho<br />
Sabendo eu que não o sabes<br />
Tomara que soubesses<br />
Tomara que o faças<br />
Entra. Não saias mais.<br />
Agora também é teu.<br />
O melhor de mim.<br />
<br />
Ana Olímpio, nº1, 12ºDEconomia 12Dhttp://www.blogger.com/profile/08108822866123251793noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8993162622046090122.post-81266292333252492242010-11-30T16:33:00.000+00:002010-11-30T16:33:23.338+00:00Bigger Than Us<object height="344" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/JW0yynlDmqQ?fs=1&hl=en_US&rel=0"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/JW0yynlDmqQ?fs=1&hl=en_US&rel=0" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br />
<br />
luis metelloEconomia 12Dhttp://www.blogger.com/profile/08108822866123251793noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8993162622046090122.post-45663091203576528252010-11-27T15:30:00.000+00:002010-11-27T15:30:26.438+00:00Lisboa«A saudade, dizia Maria do Carmo, não é uma palavra, é uma categoria do espírito, só os portugueses conseguem senti-la, porque têm esta palavra para dizer que a têm, disse-o um grande poeta. E então começava a falar de Fernando Pessoa. Ia buscá-la a casa dela na Rua das Chagas por volta das seis da tarde, ela ficava à minha espera atrás de uma janela, quando me via desembocar no Largo de Camões abria o pesado portão e descíamos em direcção ao cais deambulando pela Rua dos Fanqueiros e pela Rua dos Douradores, vamos seguir um itinerário fernandino, dizia ela, estes eram os lugares predilectos de Bernardo Soares, ajudante de guarda-livros na cidade de Lisboa, semi-heterónimo por definição, era aqui que ele fazia a sua metafísica, nestas barbearias. Àquela hora a Baixa estava cheia de gente apressada e barulhenta, os escritórios das companhias de navegação e das firmas comerciais fechavam os <em>guichets, </em>nas paragens dos eléctricos havia bichas enormes, ouvia-se os gritos dos engraxadores e dos ardinas. Enfiávamos na confusão da Rua da Prata, atravessávamos a Rua da Madalena e descíamos em direcção ao Terreiro do Paço, branco e melancólico, onde os primeiros cacilheiros atulhados de gente largavam para a outra banda. Estamos já na Lisboa de Álvaro de Campos, dizia Maria do Carmo, em puocas ruas mudámos de heterónimo.<br />
Àquela hora a luz de Lisboa era branca para os lados da barra e rosada sobre as colinas, os edifícios pombalinos pareciam uma oleografia e o Tejo era sulcado por uma miríade de barcos. Aproximávamo-nos do cais, o cais onde Álvaro de Campos ia esperar ninguém, como dizia Maria do Carmo, e recitava alguns versos da «Ode Marítima», aquela passagem em que o pequeno paquete desenha o seu perfil no horizonte e Campos sente um volante que começa a girar dentro de si. A noite ia caindo sobre a cidade, acendiam-se as primeiras luzes, também o Tejo se acendia com os reflexos, nos olhos de Maria do Carmo havia uma grande melancolia. Talvez sejas novo demais para perceberes, com a tua idade eu não teria percebido, não teria imaginado que a vida fosse como um jogo a que eu jogava na minha infância em Buenos Aires, Pessoa é um génio porque percebeu o reverso das coisas, do real e do imaginado, a poesia dele é um <em>juego del revés.</em><br />
<br />
<div style="text-align: right;">Antonio Tabucchi, <em>O Jogo do Reverso</em></div>Economia 12Dhttp://www.blogger.com/profile/08108822866123251793noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8993162622046090122.post-91190308382032863292010-11-26T19:45:00.002+00:002010-11-26T19:48:51.398+00:00Movimento<div style="font: 12.0px Helvetica; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">O meu cérebro derreteu lentamente</span></span></div><div style="font: 12.0px Helvetica; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Eu disse que sim</span></span></div><div style="font: 12.0px Helvetica; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mas queria dizer não</span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></span></div><div style="font: 12.0px Helvetica; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">O meu cérebro derreteu lentamente</span></span></div><div style="font: 12.0px Helvetica; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ouvi sereias a cantar</span></span></div><div style="font: 12.0px Helvetica; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">E vi-te de pernas para o ar</span></span></div><div style="font: 12.0px Helvetica; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; min-height: 14.0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span> </span></div><div style="font: 12.0px Helvetica; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Tudo num movimento permanentemente indiferente</span></span></div><div style="font: 12.0px Helvetica; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Um movimento permanentemente indiferente</span></span></div><div style="font: 12.0px Helvetica; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Um movimento permanentemente indiferente</span></span></div><div style="font: 12.0px Helvetica; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; min-height: 14.0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Eu não sei </span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></span></div><div style="font: 12.0px Helvetica; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Um movimento que lentamente se estende na tua mão</span></span></div><div style="font: 12.0px Helvetica; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Um movimento que lentamente me faz pensar</span></span></div><div style="font: 12.0px Helvetica; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Um movimento que lentamente tira os pés do chão</span></span></div><div style="font: 12.0px Helvetica; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Um movimento que lentamente me irá levar</span></span></div><div style="font: 12.0px Helvetica; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; min-height: 14.0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span> </span></div><div style="font: 12.0px Helvetica; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">No entanto estabelece-se a ilusão</span></span></div><div style="font: 12.0px Helvetica; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">E o meu cérebro derreteu</span></span></div><div style="font: 12.0px Helvetica; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">E congelou a razão</span></span></div><div style="font: 12.0px Helvetica; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; min-height: 14.0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span> </span></div><div style="font: 12.0px Helvetica; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Assim o teu cérebro derreteu</span></span></div><div style="font: 12.0px Helvetica; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Em vez de te dizer sim</span></span></div><div style="font: 12.0px Helvetica; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Disse-te que não</span></span></div><div style="font: 12.0px Helvetica; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span> </span></div><div style="font: 12.0px Helvetica; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">C.H. Wasson</span></span></div>Economia 12Dhttp://www.blogger.com/profile/08108822866123251793noreply@blogger.com1